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04/07/2012, 23:21h | Notícias

Festival Internacional de Circo agita favelas do Rio

Por Victor Domingues

Com o lema “Paz e Alegria”, aconteceu entre os dias 21 de junho e primeiro de julho, o 1° Festival Internacional de Circo, em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Durante onze dias, o novo circo do Brasil e do mundo mostrou uma arte que tem como proposta divertir, integrar e educar.

Para Vinicius Daumas, coordenador de projetos do Crescer e Viver, a escolha das favelas para receberem o festival quebra com o estigma de cidade partida. “A gente constrói um novo paradigma sobre a realidade daquele território onde antes era cerceado o direito mínimo, que é o direito de ir e vir”, disse Vinicius.

Ele observa que o evento reafirma a favela como lugar de encontros, de transição e de acesso, ao levar companhias internacionais renomadas, de altíssima qualidade artística, para dentro desses espaços. “Pessoas que nunca entraram nestas comunidades poderiam entrar, por que se quisessem assistir uma companhia italiana ou belga, tinham que ir à favela. Se quisessem ver um espetáculo da Argentina tinham que ir à Cidade de Deus”, afirmou Daumas.

O espetáculo Movimento Perpétuo emocionou o público no encerramento do 1º Festival Internacional de Circo. (Divulgação)

O espetáculo Movimento Perpétuo emocionou o público no encerramento do 1º Festival Internacional de Circo. (Divulgação)

Durante todo o festival, foram vinte companhias participantes – entre nacionais e internacionais -, 46 espetáculos apresentados, onze oficinas, quatro seminários e 21 intervenções que aconteceram em 27 comunidades pacificadas do Rio. Aconteceu, ainda, a mostra competitiva, que reuniu 340 artistas e técnicos de 10 países e do Brasil.

Pequenos artistas, grandes talentos

Uma das atrações do Festival foi a Mini Companhia Crescer e Viver de Circo. A trupe é composta por onze crianças, com idades entre oito e 14 anos, alunas das atividades do Circo Social. Os pequenos se apresentaram ao lado das mais importantes companhias contemporâneas de circo do mundo.

O espetáculo, montado especialmente para o Festival, tem como tema a paz e a alegria e é uma criação coletiva da equipe pedagógica do Crescer e Viver – instituição que mantém o projeto Circo Social – com ideias e contribuições dos mini artistas em sua concepção.

A mini trupe se sentiu valorizada vendo a importância e a possibilidade de transitarem nas comunidades, apresentando o acúmulo do aprendizado delas para outras crianças, em lugares que, talvez, se não fosse o circo, elas jamais entrariam e se apresentariam. “As crianças se sentiram extremamente valorizadas e importantes. A produção do festival deu a devida importância para a Mini Cia., assim como deu para qualquer outra companhia convidada”, observou Vinicius.

Laboratório de criação circense coletiva

Outro espetáculo que fez sucesso e emocionou o público nasceu de um laboratório criativo de circo: o Crece Sur. O projeto recebeu 77 inscrições e selecionou, dentre estes, vinte jovens artistas de nove nacionalidades para fazerem parte do elenco. O laboratório durou 24 dias, tempo em que eles criaram especialmente para o festival, o espetáculo Movimento Perpétuo.

Rodrigo Ceribelli, um dos jovens selecionados, contou como foi a experiência. “Foi uma ideia maravilhosa. Um processo intenso de trabalho coletivo e troca de experiências. Todos os artistas ficaram alojados em casas de moradores que se dispuseram a recebê-los”, analisou Rodrigo.

O encerramento do festival foi com o espetáculo Movimento Perpétuo, na lona crescer e viver, com lotação máxima. O 2° Festival Internacional de Circo já está marcado, será em 2014.

Festival Internacional de Circo agita favelas do Rio

Victor Domingues

Com o lema “Paz e Alegria”, aconteceu entre os dias 21 de junho e primeiro de julho, o 1oFestival Internacional de Circo, em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro.Durante onze dias, o novo circo do Brasil e do mundo mostrou uma arte que tem como proposta divertir, integrar e educar.

Para Vinicius Daumas, coordenador de projetos do Crescer e Viver, a escolha das favelas para receberem o festival, quebra com o estigma de cidade partida. “A gente constrói um novo paradigma sobre a realidade daquele território onde antes era cerceado o direito mínimo, que é o direito de ir e vir”, disse Vinicius.

Ele observa que o evento reafirma a favela como lugar de encontros, de transição e de acesso, ao levar companhias internacionais renomadas, de altíssima qualidade artística, pra dentro desses espaços. “Pessoas que nunca entraram nestas comunidades poderiam entrar, por que se quisessem assistir uma companhia italiana ou belga, tinham que ir à favela. Se quisessem ver um espetáculo da argentina tinham que ir à Cidade de Deus”, afirmou Daumas.

Durante todo o festival, foram vinte companhias participantes – entre nacionais e internacionais -, 46 espetáculos apresentados, onze oficinas, quatro seminários e 21 intervenções que aconteceram em 27 comunidades pacificadas do Rio.Aconteceu, ainda, a mostra competitiva, que reuniu 340 artistas e técnicos de 10 países e do Brasil.

Pequenos artistas, grandes talentos

Uma das atrações do Festival foi a Mini Companhia Crescer e Viver de Circo. Atrupe é composta por onze crianças, com idades entre oito e 14 anos,alunas das atividades do Circo Social. Os pequenos se apresentaram ao lado das mais importantes companhias contemporâneas de circo do mundo.

O espetáculo, montado especialmente para o Festival,tem como tema a paz e a alegria e é uma criação coletiva da equipe pedagógica do Crescer e Viver – instituição que mantém o projeto Circo Social – com ideias e contribuições dos mini artistas em sua concepção.

A mini trupe se sentiu valorizadavendo a importância e a possibilidade de transitarem nas comunidades, apresentando o acúmulo do aprendizado delas para outras crianças, em lugares que, talvez, se não fosse o circo, elas jamais entrariam e se apresentariam. “As crianças se sentiram extremamente valorizadas e importantes. A produção do festival deu a devida importância para a Mini Cia., assim como deu pra qualquer outra companhia convidada”, observou Vinicius.

Laboratório de criação circense coletiva

Outro espetáculo que fez sucesso e emocionou o público nasceu de um laboratório criativo de circo: o CreceSur. O projeto recebeu 77 inscrições e selecionou, dentre estes, vinte jovens artistas de nove nacionalidades para fazerem parte do elenco. O laboratório durou 24 dias, tempo em que eles criaram especialmente para o festival, o espetáculo Movimento Perpétuo.

Rodrigo Ceribelli, um dos jovens selecionados, contou como foi a experiência. “Foi uma idéia maravilhosa. Um processo intenso de trabalho coletivo e troca de experiências. Todos os artistas ficaram alojados em casas de moradores que se dispuseram a recebê-los”, analisou Rodrigo.

O encerramento do festival foi com o espetáculoMovimento Perpétuo, na lona crescer e viver, com lotação máxima. O 2° Festival Internacional de Circo já está marcado, será em 2014.

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