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06/04/2011, 14:37h | Juventude

Troca de Experiências no RJ

A Coordenadoria de Juventude da cidade do Rio de Janeiro organizou no fim de março, um Seminário com o intuito de promover a troca de experiências voltadas para jovens. Na oportunidade foram apresentados os projetos desenvolvidos no estado do Rio, através do Centro de Referência da Juventude (CRJ) e do Ceará, com o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza (Cuca).

RJ realiza primeiro Seminário sobre políticas para jovens. Foto: Coordenadoria de Juventude da Prefeitura do Rio

RJ realiza primeiro Seminário sobre políticas para jovens. Foto: Coordenadoria de Juventude da Prefeitura do Rio

Ao abrir o evento, o Conselheiro Nacional de Juventude, Alessandro Ponce de Leon, falou sobre o panorama das experiências de Políticas de Juventude no Brasil e ressaltou a importância da troca de experiências. “A discussão da temática Juventude é nova no Rio de Janeiro e a expectativa é de conviver com uma política real e dar um salto de qualidade”, expôs.

Allan Borges, integrante da Superintendência de Juventude do Estado falou sobre as experiências de Políticas de Juventude no Rio. De acordo com os dados que ele apresentou 24% da população fluminense é composta por jovens, com idade entre 15 e 29 anos. No Rio, os jovens têm acesso aos Centros de Referencia da Juventude, que atualmente têm sedes em sete “territórios vulneráveis”: Cidade de Deus, Duque de Caxias, Jacarezinho, Cantagalo, Manguinhos, Providênica e Vila Paciência. Cada CRJ tem cursos específicos de acordo com a demanda da comunidade. Na Cidade de Deus, por exemplo, há oficina de beleza e gênero, fotografia, auxiliar de escritório, informática, inglês, entre outros. “O foco é educar para que os jovens tenham uma boa qualidade profissional e também repassar valores pertinentes a cidadania”, frisou Allan.

Em seguida, o Secretário Municipal de Juventude de Fortaleza, Afonso Tiago Nunes de Sousa, abordou as experiências de Políticas de Juventude da cidade, apresentando o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza (Cuca). Devido a sua grandeza, o modelo surpreendeu os participantes do Seminário.

Criado com o objetivo de proporcionar a vivência plena da condição juvenil, através da disposição de novos espaços e alternativas de desenvolvimento sócio-cultural, o Cuca abriga atividades diversas do voltadas para a juventude.

No Cuca, os jovens de Fortaleza têm acesso a cursos de formação em diversas áreas, esporte, música, teatro, informática, literatura, dança e comunicação popular. Além disso, a programação do Cuca conta com apresentações artísticas e culturais e recebe grandes eventos, como a Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América Latina e a Mostra de Cinema da Consciência Negra.

“Nosso princípio é o reconhecimento do jovem como sujeito de direitos. É garantir seu desenvolvimento”, afirma Afonso Nunes, que lembra que o trabalho não é fácil. “Ser governo é muito difícil. Por mais que você trabalhe, as pessoas dizem que você não faz nada. Esta é uma sina que temos de enfrentar”, diz.

Sociedade Civil
A segunda parte do debate, iniciada por Fransérgio Goulart, do Centro de Produção de Saúde, foi sobre as experiências da sociedade civil com trabalho de juventude no Rio de Janeiro. O diálogo entre os participantes e integrantes das mesas foi promovido durante o tempo reservado ao final de cada debate para considerações do público presente, que utilizou esse espaço manifestando suas questões.

Ao final da tarde, o evento foi encerrado com algumas reflexões do Coordenador de Juventude Cidadã da Prefeitura do Rio de Janeiro, Igor Bruno, que afirmou o compromisso da Coordenadoria com a promoção do constante diálogo, ressaltando a importância de se escutar as diferentes vertentes da sociedade.

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