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17/11/2009, 14:03h | Notícias

Encontro de pesquisadores do PRVL

Nos dias 10 e 11 de novembro, a equipe técnica do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL) recebeu, na sede do Observatório de Favelas, os pesquisadores que atuam nas regiões metropolitanas de Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O encontro marcou a finalização da primeira etapa da pesquisa de campo do PRVL, na qual questionários foram aplicados em secretarias municipais e estaduais para sondar programas e projetos voltados para a prevenção da violência e para a redução de homicídios na adolescência.

A reunião também serviu para a escolha dos projetos, coletados a partir dos questionários e das avaliações dos profissionais do PRVL, que integrarão a segunda fase da pesquisa de campo. Nos dias 26 e 27 de novembro, será a vez do encontro do grupo formado pelos pesquisadores das regiões metropolitanas dos estados da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraná e São Paulo.

Os pesquisadores levaram para a reunião um mapeamento de iniciativas que os gestores municipais e estaduais apontaram como promissoras. A ideia foi gerar discussões coletivas com base nos panoramas de cada região. Além dos projetos sugeridos pelos gestores consultados, na ocasião também foram abordados os eixos, o formato e os resultados de programas indicados pelos próprios pesquisadores e pela equipe técnica do Programa. Dentro deste universo de projetos, o grupo partiu para a escolha de uma experiência específica por região metropolitana, a qual irá pautar a pesquisa etnográfica, na segunda etapa do trabalho de campo.

Segundo a integrante da coordenação nacional do PRVL, Fernanda Gomes, o encontro entre os pesquisadores foi fundamental para programar os próximos passos do Programa, quando termina a etapa de entrevistas e se inicia o momento da pesquisa qualitativa. “O objetivo da atividade, que não estava prevista no planejamento inicial do PRVL, foi pensar a escolha da iniciativa específica tendo em vista que ela deveria seguir alguns critérios, como por exemplo, foco no território de atuação, ações multi-setoriais e diagnósticos prévios”, explica Fernanda.

Durante os dois dias de reunião ainda foi feito um balanço da entrada em campo, realizada pelos pesquisadores das cinco regiões metropolitanas nos últimos meses. Houve avaliação da metodologia e dos instrumentos utilizados neste primeiro momento. Para a segunda etapa, ficou definido que os pesquisadores farão um trabalho pautado pela etnografia, numa imersão nos territórios, que aplique instrumentos e métodos de acordo com as dinâmicas de cada cenário das 11 regiões metropolitanas incluídas no PRVL.

“O principal ponto deste encontro com os pesquisadores nesta fase do PRVL é que as conversas vão implicar tomadas de decisões que só podem ser feitas, fundamentalmente, no presencial. São articulações e processos que precisam de um espaço para agregar as falas dos pesquisadores”, acrescenta Fernanda ao defender a importância dos encontros dos pesquisadores locais.

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