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26/05/2010, 14:55h | Segurança

Semana contra a Violência Armada

Organizada desde 2003 pela IANSA (International Action Network on Small Arms), a Semana Mundial de Ação contra a Violência Armada aconteceu simultaneamente em mais de 90 países, entre 10 e 16 de maio, no intuito de levar aos governos o clamor pela implementação de políticas que garantam a segurança dos cidadãos.

Em São Paulo, grupo segurava placas na Avenida Paulista e pelo Parque do Ibirapuera com a mensagem "Apoie o Controle de Armas"

Em São Paulo, grupo segurava placas na Avenida Paulista e pelo Parque do Ibirapuera com a mensagem "Apoie o Controle de Armas". Foto: Reginaldo Lima

No Brasil, dois dos mais importantes pontos da cidade de São Paulo foram tomados nos últimos dias 14 e 15 por voluntários do Instituto Sou Paz. O grupo segurava placas com a mensagem “Apoie o Controle de Armas” e chamava a atenção de quem passava pela Avenida Paulista e pelo Parque do Ibirapuera para a importância da construção de um Tratado global que estabeleça regras para o comércio de armas e munições entre os países.

“Nesse momento se torna mais central ainda a pressão da população. É preciso que os diplomatas e representantes dos governos se comprometam em redigir e aprovar um Tratado que proteja a vida de seus cidadãos, respeite os direitos humanos e seja eficaz”, afirma a coordenadora de mobilização da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Heather Sutton.

Os temas sugeridos para serem difundidos durante a Semana de Ação de 2010 foram o Tratado sobre Comércio de Armas (TCA), Desarmar a Violência Doméstica e Ações na ONU contra a violência armada.

Durante os atos públicos as pessoas foram convidadas a assinar o Tratado do Povo, espécie de abaixo-assinado mundial organizado pela campanha Control Arms. O abaixo-assinado faz algumas exigências que o acordo internacional deve cumprir. Para assiná-lo basta enviar um email para  controlarms@soudapaz.org com seu nome completo e o assunto “Eu apoio o Tratado”.

Mulheres se unem contra a violência armada no Canadá. Foto: Iansa

Mulheres se unem contra a violência armada no Canadá. Foto: Iansa

Violência Domestica
Um dos temas ancorados pela iniciativa da Iansa é desarmar a violência doméstica. Abordado desde a campanha de 2009, para mostrar como a violência armada atinge as mulheres, a iniciativa propõe ações e estabelece metas a serem alcançadas.

No México, um dos pleitos levados ao governo foi para que agentes que trabalham armados (polícias, exércitos, agentes de segurança privada, etc.) não portem armas fora de serviço e nem as levem pra casa, além de um seminário sobre Violência Armada. No Canadá as mulheres aderiram à campanha, onde abrigos e um telefone 24 horas foram colocados à disposição para denúncias.

Semana pelo mundo
Na última edição da Semana, paraguaios acenderam velas em lembrança às vitimas de violência armada e pediram às autoridades leis mais eficazes para o controle de armas. Os peruanos organizaram um fórum sobre segurança humana e pediram empenho dos políticos na política do desarmamento e médicos americanos lançaram campanha de educação sobre as conseqüências desta violência.

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